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Cachorros disputam ranqueamento no encerramento de Festival

Depois de cinco dias de eventos técnicos, festival promovido pelo Kennel Clube se encerra em Marituba com programação aberta ao público.

Chega ao fim, neste sábado, 1º, o Festival Pan-americano de Cães, promovido pelo Kennel Clube do Pará. Com uma programação técnica iniciada na segunda-feira, 27, o grand finale do evento acontece no Ginásio Municipal de Marituba, a partir das 8 da manhã.

O encerramento é aberto ao público, mas o Kennel pede um quilo de alimento seco para cães, para doar a abrigos de cães abandonados em Belém. Destinada a profissionais de Veterinária, criadores, cuidadores ou simples “amantes dos pets”, a programação do encerramento inclui exposições e ranqueamento de animais oficializado pela Confederação Brasileira de Cinofilia – CBKC (https://cbkc.org) à qual o Kennel Clube do Pará é filiado.

O objetivo do Festival é revitalizar a cultura da cinofilia no Pará. O presidente do clube, o veterinário Guto Moraes, diz que, para cuidar do bicinho de estimação “é recomendável conhecer algumas coisas básicas sobre cinofilia. Mesmo que o criador não seja um especialista, é recomendável contar com um veterinário para cuidar da saúde do animal, e um handler para treina-lo no desenvolvimento das muitas habilidades, inclusive a ser um cão de guarda ou de guia, se for o caso”. Um dos eixos da cinofilia é o melhoramento das raças, experiência que exige conhecimento de veterinária reprodutiva.

EXPOSIÇÕES E RANQUEAMENTO DE CÃES NO ENCERRAMENTO

A programação do Festival incluiu palestras sobre uma variedade de assuntos de interesse para criadores, cuidadores e pessoas que se dedicam aos cães e a eles concedem atenção e bem-estar.  Da programação de encerramento do festival, neste sábado, no Ginásio Municipal de Marituba, constarão exposições de animais de várias raças visando ao ranqueamento nacional oficializado pela Confederação.  Iniciando às 8h, haverá exposições especializadas e exposições gerais de animais das raças Pastor Alemão, Pastor Belga Malinois e Rottweiller as raças que mais se destacam nos festivais, atualmente os preferidos das forças de segurança pública. Mas, comparecerão também animais das raças Buldogue Francês, Sptz Alemão e Chihuahua, que despontam entre os melhores cães de companhia. Haverá ainda estandes com produtos e serviços, incluindo tosa, para o bem-estar animal.

Os animais que participarão das exposições serão avaliados por uma equipe de seis juízes que vieram do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Sul, São Paulo e Maranhão.  O festival tem apoio da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Universidade Federal do Pará - Campus de Castanhal.  

BRASIL TEM MAIS “TOTÓ” DO QUE CRIANÇA E IDOSO

Não é por acaso que o mercado brasileiro de pet cresce tanto: nas contas do IBGE, no País há mais cachorros do que idosos e mais “totós” do que crianças. São 52 milhões e 200 mil cães.

O Brasil tem o 3º maior faturamento mundial do setor, tendo chegado em 2017 a mais de 20,3 bilhões de reais.  Um dos quatro segmentos desse mercado é o de alimentos (Pet Food). Sendo o mais importante comercialmente, oferece uma variedade de alimentos. Os mais, chamados standard têm preços mais em conta, mas os veterinários fazem restrições.  Mas há alimento de ponta, chamado de “super premium”, com preços equivalentes à nomenclatura sofisticada.  “Esses alimentos têm preços mais elevados por que incorporam tecnologias e componentes de formulação que garante qualidade de saúde ao animal, contribuem para prevenção e até para tratamento de patologias”, diz a veterinária Fabíola Carvalho,  consultora da marca Royal Canin,  em Belém. Veja artigo assinado pela veterinária.

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